Atualização 2016: nessa crônica, a personagem faz tudo porque quer, tudo consentido.
Meu sábado tinha sido o tempo inteiro ouvindo as velhas falarem da vida dos outros, de como as “crianças” – eu e meus primos – estavam crescidos etc. e tal. Quando aquilo tudo me deu nos nervos, saí de casa.
Peguei o carro do meu primo e fui, sem falar pra minha mãe, por que ela não sabe que eu sei dirigir nem, muito menos, que ele me empresta.
Estava no começo da noite, o sol começou a sumir, eu cheguei na casa de um dos meus amigos da época da pré escola em dez minutos, ou menos. Eu estava como em todos os outros dias, a única diferença é que eu estava um pouco carente e mais magra três quilos.
Como sempre, fui entrando e subindo em seu quarto, lugar onde fazíamos nossas reuniões desde os 10 anos de idade, mais ou menos, quando passamos a realmente fazer reuniõezinhas.
Ao entrar cumprimentei todos do quarto: cinco, ao total. Três deles, os amigos de sempre. Um deles conhecia há pouco tempo e o outro era novo, nunca tinha visto.
O quarto cheirava aquele cigarro Djarum Black, nem sei onde eles arrumam tanto dinheiro para comprar um maço desses.
Todos estavam embriagados, menos o novato, e o que mais me impressionou, nisso tudo, é que o único que me chamou atenção foi ele, pois me beijou a boca e passou a mão nos meus peitos ao me cumprimentar. Babaca! Quando vamos ter respeito de nossos amigos?
Na verdade, me chamou atenção por 0,5 segundo, por que logo depois um deles se levantou e disse: "Porra! Achei que você não ia fazer isso sem levar um tapa na cara, merece por ter feito e por não ter apanhado." E deu um beck recém bolado pra ele acender. E percebi que não era nada mais do que uma aposta idiota.
É claro que eu não deixei barato. Peguei o beck da mão dele e acendi pra mim, me ajoelhando na frente de um espelho para checar minha maquiagem e cabelo, os dois que eu não conhecia direito foram embora, sem se despedir, enquanto eu estava na me arrumando.
Então, um deles aumentou o som, outro apagou a luz e o terceiro, o meu melhor amigo, veio pra cima de mim, me beijar. Meu coração já estava acelerado mesmo por causa da maconha e ele já não estava pensando por causa da garrafa inteira de vodka que tinha tomado com os amigos, começamos a nos beijar e passar a mão pelo corpo todo.
Normalmente quando duas pessoas estão “ficando”, é isso que elas fazem, o que torna essa história interessante é que tinha não duas, mas quatro pessoas no quarto, e é claro que os outros dois meninos não ficaram apenas batendo papo.
Sem nem ao menos relar um no outro, os três fizeram comigo algo que eu nunca tinha feito, eu estava tão carente, eles me deram tanta atenção, os três na mesma hora me beijaram, me acariciaram.
Sem querer me gabar ou nada desse tipo, três meninos completamente bonitos, bem dotados e ainda realmente sabiam o que estavam fazendo. Não mexi um dedo, por mais que eu soubesse o que fazer com cada um deles, eu resolvi só receber.
Foi uma experiência extremamente excitante e nada comparado com o que eu já tinha feito antes.
Eu não posso dizer que foi o efeito da droga, por que eu sempre quis fazer isso, mas nunca tinha tido chance. A partir daquele momento descobri: eu posso ir muito mais longe.