Um brinde aos prefeitos eleitos, muitos deles bem suspeitos… Sem copo, meu bic acendo Só sei que meu voto eu não vendo.
Na paz de Jah só vejo luz Doida nada, só estou fazendo juz A todo poder que está dentro de mim Sim, me sinto um ser sem fim
Em profunda meditação Só escuto a voz do coração Sei o poder de cura que me fora dado E preciso de cautela, cuidado!
Com cuidado me abro para qualquer obsessor Não vou deixar ninguém aqui sentir aquela dor Assumo a briga, a responsabilidade Sei fazer bom uso da minha sensibilidade Venha pra mim, que luto, sem medo Com minha luz eu ganho sem segredo
Só vemos fim, o barco tá furado Já tá todo mundo saturado Nada é nosso, é tudo emprestado Mas o mundo não precisa viver assustado
Não existe fim, nem começo Nós somos o próprio infinito, sem preço Abro meu campo pra energias densas De que valem experiências pouco intensas
Como instrumento da criação, Percebo que transmutar é minha vocação E isso me faz feliz, me faz rir A vida vale a pena quando não paramos de sorrir
E nada é nosso, é tudo temporário A vida passa e nem vemos o horário Já é tarde e mais ganhou quem viveu Quem foi resiliente Confiante Humilde Se fez de instrumento Passou! A vida se foi como o vento.
Até gosto de desafios pelo risco É aprendizado por isso arrisco Zona de conforto, pra mim, é coisa pouca Quero mesmo gritar até ficar rouca
Quero mergulhar em mim, Porque sei que sou um ser sem fim A viagem é longa, não pretendo esperar Fecho nesse verso Você é mais um ego a julgar Ou um instrumento do Universo?