Eu só quero paz irmãos, sobrinhos e pais Confesso que penso o tempo todo “Gabi, corra!”, Mas família é importante, porra!

Eu só vejo um país em guerra, Injustiça, miséria e intolerância com quem erra. É a Cultura do circo e do pão, tudo na Veja é manipulação.

Escolhi acreditar e pensar diferente, Hoje já me sinto em paz genuinamente

Não me sinto uma vítima, e minha escolha é sábia e legítima, assumi o controle da minha existência, eu não tenho culpa se alguém aí Optou pela desistência.

(melhorem, apenas)

É por essas que me cortam, não é? Por eu dizer duras notas de rodapé. Eu tenho que ouvir, calada, coisas absurdas Por que só eu aqui preciso mesmo me fazer de surda? Transcendi as notas, já não me importo em ser vermelha. Afinal, agora ostento ser a louca doce ovelha

Pra me entender, Não vejo em vocês paciência, ficam só me tirando de pseudociência. Não botam fé na filosofia que resolvi acreditar Mas fui determinada e consegui morar em frente ao mar. Nunca enfiei goela abaixo nada para ninguém, Só que os mais espertos já se aproveitam de uma parte do que sei. (gratidão por confiarem em mim!)

Desequilíbrio, depressão pouca fé e muita reclamação. Eu era muito assim, nervosa, Já não sou mais alguém ansiosa. Tudo porque escolhi ver a vida com outro olhar, Fui atrás de quem sou, e em Santos finalmente encontre um lar. Minha visão é mais do que ingenuidade, É algo novo pra vocês, se chama maturidade.

Há anos escolho o autoconhecimento Fui forçada no começo, mas ganhei discernimento Vivência, Experiência.

Resiliência que a terapeuta elogiou, valores éticos que com honra ao mérito a professora me agraciou. As pessoas param para ouvir o que tenho a dizer, mas no fim elas mesmas decidem o que vão fazer. Eu só compartilho o que funcionou comigo, e eu juro: queria ter cada um, como meu amigo.

Uso dois mantras que me parecem oportunos no momento, São evidências do meu comprometimento. “Prefiro estar em paz, a estar certa.” Estou sempre em alerta, Ainda engulo sapo pelos meus familiares Tenho vocês como meus pilares.

Preparem-se para mais notas de rodapé: o outro mantra é: “não posso mudar ninguém, só posso mudar a mim” Mas eu sofro pra caralho com suas crises de rim, Tô com você, eu te amo… Te convido pra filosofar ou também reclamo? Já fiz minha escolha e quero paz, Quero saber se vocês também podem tentar um pouco mais.

Depois desse desabafo, não serei com vocês mais pró-ativa Já decidi que essa é a minha última tentativa. Eu não quero mudar de ninguém, também gostaria que não tentassem me mudar também. Eu aceito, amo e honro todos vocês de verdade, Mas não consigo me entregar apenas pela metade. Peço mais tolerância, Tive que resgatar histórias da infância. Se pareci rude no processo de cura É porque tive que ressignificar toda a armagura,

Gratidão pela inspiração, me abrir assim foi minha melhor opção, podem ter certeza que fiz de coração, só quero que tenhamos uma verdadeira transformação.