Foto: Globoesporte.com
É grande, é dourada e é levantada por William, o capitão do Corinthians com direito a acidentezinho básico para esquentar, literalmente, a comemoração. Além da felicidade imensa e nada efêmera, provamos com esse título que outro futebol é possível.
Uma final limpa e bonita. O Santos jogou um pouco angustiado, mas jogou muito bem e bonito. O Timão não entrou na partida achando que já ganhou, não. Foi emocionante e os nossos corações não pararam um minuto de bater, arrisco-me dizer até que durante o campeonato todo, que lembrando, não perdemos jogo algum.
Felipe fez sua parte no gol e até o fim. A partida foi disputadíssima, mesmo o Corinthians tendo uma vantagem por causa do jogo anterior, que ganhou de 3 a 1 em cima do Peixe. Por causa desse mesmo jogo, o placar de 1 a 1 nesse domingo deu o título para nós.
Bom, na verdade não estou aqui para dar notícias, existem sites especializados nisso e vou deixar eles fazerem esse trabalho. Eu sou corinthiana, então preciso não ser jornalista por enquanto. Foi emocionante. Dava pra chorar, rir e perder a voz e gritar ainda mais alto ao mesmo tempo.
Ah, eu gosto do meu time, eu sou corinthiana desde pelos seis anos de idade, que eu me lembre. Provavelmente minha irmã me incentivava, mas eu não me recordo. Sou menos corinthiana do que muita gente, mas sou muito mais corinthiana do que muito corinthiano por aí, pelo simples fato de não ser fanática e de amar esse time, respectivamente.
Ano passado estávamos na segunda divisão do Campeonato Brasileiro e nós continuamos juntos… e torcendo… e vencemos… e voltamos pra primeira. No Paulista, esse ano não teve essa de voltar porque já estávamos, mas tivemos Ronaldo. E ele estava gordo e fora de forma para jogar futebol. E jogou bem, o cara. Não foi só marketing pra vender camisetas ou sei lá.
Ah… O Corinthians. Amado pelos corinthianos e odiados por todos os outros times paulistas, se não brasileiros – uma das comunidades do Orkut conta com mais de 80 mil usuários anti-corinthianos. Um time de raça, que não está na “moda” e nem vive só de vitórias. Outros times brasileiros são parecidos com ele. Parecidos. Nenhum comparado.
É a garra, é o amor, é nunca abandonar porque amamos. É isso. Nunca deixamos de lado. Nunca deixamos de dizer que amamos. Não importa onde estivermos, não deixaremos de ser corinthianos. Não importa ter ficado na segunda divisão ano passado, isso só mostrou a força de uma torcida que ama.
Ser corinthiano é ser fiel, é nunca abandonar, é ser louco, é ser invejado por todos, é chorar, é ser a maior torcida paulista. É provar que a lei da atração , porque o que focamos energia, cresce (e todos os antis focando em nós). Ser corinthiano é ser feliz. É ser campeão. É ser campeão invicto do Campeonato Paulista de 2009. “Tu és orgulho dos desportistas do Brasil”.
Não devo ter falado nada de novo, mas quis falar, mesmo assim.
E parabéns, Timão!!!!