Duas coisas: (1) crer ou não crer no destino e; não importa por qual optar, (2) saber o que fazer com ele. Às vezes fazemos coisas pensando um objetivo, mas quando menos se espera, uma nova situação nos surpreende, talvez até seja mais difícil saber se confiamos ou não apenas no destino.


Acreditar no destino, por mais que pareça para muitas pessoas a forma mais fácil de viver, pelo simples motivo de “o que tem que acontecer, vai acontecer”, mas a realidade não é bem assim. Todas as coisas que conquistamos não vêm fácil e não tem que deixar nas mãos do destino, apenas.

Se você quer muito encontrar um emprego legal e não procura, não estuda, não aprende e não batalha, quais as chances, mesmo se estiver em seu destino, de encontrar esse tal emprego?

Uma das diretrizes que podemos seguir se não confiarmos em destino é lutar sempre pelo o que quer, o que cabe para todas nossas ações na vida, é claro, mas com uma diferença: não confiar no destino nos faz muito mais fortes e perseverantes, já que tudo está em nossas mãos.

Se você trabalhou duro para conseguir um emprego bacana, enviou seu currículo para as melhores empresas de sua área e realmente não era seu destino ser isso, você realmente não vai conseguir, sinto muito. Isso sim é destino.

O que eu quero dizer não é, de maneira nenhuma, que eu não acredito em destino, porque eu acredito, e isso é o pior! Eu acredito tanto que, sempre que eu perco alguma oportunidade, deixo “nas mãos do destino” até por não ter absolutamente nada que eu possa fazer, mas eu gosto muito de lutar pelo o que eu acho certo e luto e corro e vou e faço até não ter mais nenhum recurso.

Não sei se isso me faz melhor ou pior ou não faz diferença, mas acreditar que as coisas que aparecem em nossa vida são as coisas que merecemos… Isso me parece fácil, sem desafio. Ao mesmo tempo, acredito que as oportunidades chegam e a gente tem que saber aproveitar, isso sim me parece desafiador, saber escolher o caminho certo para mim, entre todas as oportunidades que o destino envia.