Há um tempo venho re-significando o que é ser mulher para mim. Cresci querendo fazer parte das rodinhas de amigos dos meus irmãos: um gêmeo e outro um ano mais novo. Foi difícil, na pré-adolescência, ver meu corpo mudar. Como quase todas as pessoas que eu conheço, foram tempos difíceis. Durante a adolescência, testei de tudo: fui um pouco patty, um pouco emo, um pouco rock, um pouco mana, um pouco sexy, um pouco vítima, um pouco heroína. Aos poucos, fui me tornando mulher, mais feminina, fui me conectando com a energia feminina que, em mim, sempre foi predominante.
Minha história não é muito diferente da maioria, mas a conexão com a essência da energia feminina que há em mim
não conseguem fazer e vivem num desequilíbrio absurdo entre o masculino e feminino e é isso que venho compartilhar hoje.
No entanto, a escolha de ser mulher nessa encarnação é como se fosse uma mochila, cheia de pedras. Esse peso fora inserido nas mochilas de toda mulher durante os últimos milênios, depois de tanta